Olá, meu nome é Laura Aguirre, vim aqui trazer minha contribuição para as resenhas.
Bem, eu vou falar de um livro que eu li no início do ano letivo, quando digo início, digo no primeiro e no segundo dias de aula.
Quando
comprei o livro vou confessar que me apaixonei pelo título - "O Espelho
de Egon" - de um autor que eu nunca tinha lido nada, chamado Horácio
Soares. Mas, a curiosidade pelo título foi tanta que acabei comprando, e
devorando este livro entre o primeiro e o segundo dias de aula.
É,
como vocês notaram na capa, tem um certo erotismo nesse livro, diria
até uma certa "Pimenta bem forte!". A história se passa no Rio de
Janeiro, mas se desenrola pelo mundo inteiro, o personagem principal
passa por diversos países da Europa, alguns da América do Sul e no
Brasil 'vish', por quase todos os estados. A trama é meio confusa, tem
muita morte, traição, perseguição, tragédias e romances, mas no final a
resolução é bem simples. O ponto chave (o qual não vou contar, se não
perde a graça, e vocês não vão ler o livro) se desvenda lá, no último
capítulo, diria até, na última página, só não digo na última frase,
porque nessa, quem ler, olha, terá uma surpresa.
O
Espelho de Egon, é um livro diferente de tudo que já li, foge
dos parâmetros. Mas, é logo isso que eu gostei! Além dos conflitos
sanguinários, tem conflitos sentimentais por trás, que parecem tão
pequenos, mas que são o ponto central do livro. E esses conflitos são o
que te fazem querer ir adiante.
A
história tem um desenrolar perfeito, os conflitos, 'esses mais fortes e
sanguinários', vão se resolvendo aos poucos, e o ponto principal, o
conflito sentimental do livro, resume o sentimento de Darcy (Ah, eu
tinha esquecido de dizer, o nome do personagem principal é Darcy).
Fico
impressionada, também, com uma personagem chamada Berenice, que aparece
logo no primeiro capítulo do livro, e que me deixou simplesmente
apaixonada, ela é uma mulher única, sua beleza não é somente física, sua
inteligência é fascinante e a maneira com que ela se relaciona com
Darcy é surpreendente.
Pra
continuar minha lista de elogios, vou falar da riqueza cultural desse
livro, ele nos traz arte, música, pinturas, desenhos, autores e sonhos
(sonhos, porque é impossível ler esse livro e não querer pesquisar mais
sobre muita coisa que encontras dentro dele).
O
Espelho de Egon, agora falando do título que tanto me encantou, é um
espelho mesmo, mas que mistura o pensamento e a arte. Egon é um pintor, Egon Schiele,
que já foi muito criticado, até mesmo depois de sua morte, porque seus
quadros eram considerados pornografia. Mas, se vocês olharem bem,
analisando bem a obra, vão encontrar tanta coisa linda - mais do que
corpos nus, sexo, são sentimentos expressos em pinturas maravilhosas.
Voltando
ao espelho, Darcy ganha-o mais ou menos no meio da história e esse
espelho vira quase um personagem, porque em todo ponto forte da trama,
lá está ele. Eu nem ia falar, mas só pra não dizerem AAH ELA ESQUECEU DE
DIZER, Darcy tem um irmão gêmeo.
E agora quem quiser ler que leia, porque eu não conto mais nada, 'nananinanão!'.
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