21/08/2014

Raul Seixas... 25 anos depois!



 Há 25 anos, eu nem pensava em nascer, errada estava eu, em querer esperar mais um pouquinho até dar o ar da minha graça.

Passaram-se quatro anos da partida dele e eu cheguei... 

Ao me deparar com este mundo, gritei: ''Pare o mundo que eu quero descer!'' 

Não seria ruim, hoje, ter meus cabelos brancos. 

Teria, certamente, filhos e netos lindos! Para eles, poderia dizer sorrindo: ''Eu vivi Raul!'' (Eu com meus 60 anos, mais ou menos!). 

Porém, hoje, posso afirmar: "Eu vivo Raul!'' Sem cabelos brancos, sem muita idade, com nenhum filho e consequentemente, sem nenhum neto. 

Não vivi para conhecê-lo, eu existo para senti-lo! 


É, Raul, conhecer tua obra foi a melhor herança que poderias ter me deixado... (Deixado para teus fãs, pessoas que não tiveram a honra de viver e apreciar a tua época!) 

E onde quer que estejas, eu sei que  estarás cantando e encantando com sua lucidez! Dizendo:  ''Eu vou sempre avante no nada infinito, flamejando meu rock, meu grito. Minha espada é a guitarra na mão!'' 

Já se passaram 25 anos de tua partida. Mas o que são esses 25 anos, perto da tua ETERNIDADE?!! 

Muito obrigada, Raul Santos Seixas (Salvador, 28 de junho de 1945 - São Paulo, 21 de agosto de 1989).





Texto de Érika Rebés

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