Ele era bem simples, mas muito feliz.
Passava em frente à casa dele e ele sempre sentado numa pedra grande, ao lado do portão.
Olhava para ele, ele me olhava… então, sorria, eu retribuía o sorriso.
Todos os dias a mesma coisa, saía da escola, passava em frente à casa dele...
Um dia estranhei, ele não estava lá na pedra, esperando eu passar para ele sorrir.
Por coincidência, minha tia conhecia a mãe do menino e eu lhe pedi para perguntar por que ele não estava no lugar de sempre. A mãe respondeu que ele ganhara uma cadeira de rodas.
Então, percebi de onde vinha toda aquela alegria.
No outro dia, passei novamente em frente à casa dele, ele não estava na pedra, mas na cadeira de rodas.
Ele me olhou meio tímido, mas consegui arrancar um sorriso de seu rosto, quando lhe disse um simples ''Oi''!
Autora: Naline Ribeiro - turma 11B
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